domingo, 11 de setembro de 2011

Avante! Avante!

Pelo Brasil toca a marchar
Avante! Avante!
Nosso Brasil vai despertar!

Avante! Avante!
Eis que desponta outro arrebol,
Marchar, que é a primavera,
Que a Pátria espera,
É um novo Sol.

Eia, avante brasileiro,
Mocidade Varonil!
Sob as bênçãos do Cruzeiro
Viverás pelo Brasil

Avante! Avante!
Pelo Brasil toca a marchar
Avante! Avante!
Nosso Brasil vai despertar!

Avante! Avante!
Eis que desponta outro arrebol,
Marchar, que é a Primavera,
Que a Pátria espera,
É um novo Sol!

quinta-feira, 10 de março de 2011

História do Brasil

A História do Brasil é um domínio de estudos de História focado na evolução do território e organização social do Brasil que, canonicamente, se estende da chegada dos portugueses até os dias atuais. No entanto, este artigo também contém informações sobre a pré-história do Brasil, ou seja, o período em que não houve registros escritos sobre as atividades desenvolvidas pelos povos indígenas no Brasil.

O primeiro europeu a chegar nas terras que hoje formam o Brasil foi o espanhol Vicente Yáñez Pinzón no dia 16 de Janeiro de 1500.[1][2] Apesar disso oficialmente o Brasil foi descoberto em 22 de Abril de 1500 pelo governador português Pedro Álvares Cabral, que, no comando de umaesquadra com destino à Índia, chegou ao litoral sul da Bahia, na região da atual cidade de Porto Seguro,[3] mais precisamente no distrito deCoroa Vermelha,[4] onde foi realizada a primeira missa no Brasil.[5] A partir de 1530, a Coroa Portuguesa implementou uma política colonizadora, inicialmente com as capitanias hereditárias, depois com o governo geral, instalado em 1548.

No final do século XVII foram descobertas ricas jazidas de ouro nos atuais estados de Minas Gerais,[6] Goiás e Mato Grosso que foi determinante para o povoamento do interior do Brasil. Em 1789, quando a Coroa portuguesa anunciava a Derrama, medida para cobrar supostos impostos atrasados, eclodiu em Vila Rica (atual Ouro Preto) a Inconfidência Mineira. A revolta fracassou e, em 1792, um de seus líderes,Tiradentes, morreu enforcado.[7]

No início do século XIX, com a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte, o regente Dom João VI abriu os portos do país, permitiu o funcionamento de fábricas e fundou o Banco do Brasil. Com isso, o país tornou-se Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e Dom João VI, coroado rei. Logo depois voltou para Portugal, deixando seu filho mais velho, Dom Pedro I do Brasil, como regente do país.

Em 7 de setembro de 1822, Dom Pedro proclamou a independência e reinou até 1831, quando foi sucedido por seu herdeiro, Dom Pedro II, que tinha apenas cinco anos.[8] Aos catorze anos em 1840, Dom Pedro II teve sua maioridade declarada, sendo coroado imperador no ano seguinte. No final da primeira década do Segundo Reinado, o regime estabilizou-se. As províncias foram pacificadas e a última grande insurreição, aRevolta Praieira, foi derrotada em 1849. Nesse mesmo ano, o imperador extingue o tráfico de escravos. Aos poucos, os imigranteseuropeus assalariados substituíram os escravos.[9] No contexto geopolítico, o Brasil se alia à Argentina e Uruguai e entra em guerra contra o Paraguai. No final do conflito, quase dois terços da população paraguaia estava morta. A participação de negros e mestiços nas tropas brasileiras na Guerra do Paraguai deu grande impulso ao movimento abolicionista e ao declínio da monarquia. Pouco tempo depois, em1888, a princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, assina a Lei Áurea, que extingue a escravidão. Ao abandonar os proprietários de escravos, sem os indenizar, o império brasileiro perde a última base de sustentação.[6]

Em 15 de novembro de 1889, ocorre a proclamação da república pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca e tem início a República Velha, terminada em 1930 com a chegada de Getúlio Vargas ao poder. A partir daí, a história do Brasil destaca a industrialização do Brasil e a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Estados Unidos; o movimento militar de 1964, onde o general Castelo Branco assumiu a presidência.

O Regime Militar, a pretexto de combater a subversão e a corrupção, suprimiu direitos constitucionais, perseguiu e censurou os meios de comunicação, extinguiu os partidos políticos e criou o bipartidarismo. Após o fim do regime militar, liderado pelo presidente Tancredo Neves, os deputados federais e senadores se reuniram , em 1988, em assembléia nacional constituinte e promulgaram a nova Constituição, que amplia os direitos individuais. O país se redemocratiza,[6][10] avança economicamente[11] e cada vez mais se insere no cenário

O Nacionalismo



O Nacionalismo é uma tese. Em sentido estrito, seria um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com umanação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico. Segundo Ernst Gellner (1983) o nacionalismo é a ideologia fundamental da terceira fase da história da humanidade, a fase industrial, [1] quando os estados nação se tornam a forma de organização político cultural que substitui o império [1].

Costuma diferenciar-se do patriotismo devido à sua definição mais estreita. O patriotismo é considerado mais uma manifestação de amor aos símbolos do Estado, como o Hino, a Bandeira, suas instituições ou representantes. Já o nacionalismo apresenta uma definição política mais abrangente Por exemplo: da defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, sobretudo da sua preservação enquanto entidade, nos campos linguístico, cultural, etc., contra processos de destruição identitária ou transformação.

São vários os movimentos dentro do espectro político-ideológico que se apropriam do nacionalismo, ora como elemento programático, ora como forma de propaganda. Durante o século XX, o nacionalismo permeou movimentos radicais como o fascismo, o nacional-socialismo e ointegralismo no Brasil e em Portugal, especialmente durante o Estado Novo (Portugal).

O nacionalismo é uma antiga ideologia moderna: surgiu numa Europa pré-moderna e pós-medieval, a partir da superação da produção econsumo feudais pelo mercado capitalista, com a submissão dos feudos aos estados modernos (ainda absolutistas ou já liberais), com asreformas religiosas protestantes e a contrarreforma católica – fatos históricos estes que permitiram, ou até mais, que produziram o surgimento de culturas diferenciadas por toda a Europa, culturas que, antes, eram conformadas, deformadas e formatadas pelo cristianismocatólico, com o apoio da nobreza feudal.

Surgiu como uma ideologia popular revolucionária, pois foi contrária ao domínio imperialista político-cultural do cristianismo católico que se apoiava nos nobres feudais e ajudava a sustentar a superada, limitada e limitante economia feudal, mas também como uma ideologia burguesa, pois as massas camponesas e o pequeno proletariado que também surgia passavam do domínio da nobreza feudal para o da burguesia industrial – e a ideologia dominante em uma sociedade é a ideologia das classes dominantes.

Após a definitiva vitória político-cultural dos burgueses sobre a nobreza feudal – a qual foi submetida pela destruição ou pela absorção pela cultura e pela política burguesa – foi parcial e progressivamente deixado para trás, como uma ideologia que teria sido importante, mas que já não seria mais do que uma lembrança histórica.

O nacionalismo ressurge nas colônias européias do Novo Mundo, nas “américas”, de Sul a Norte, e principalmente na América Latina, antes mesmo do surgimento da ideologiacomunista européia, como um renovado nacionalismo, um “nacionalismo revolucionário” com algo já de socializante; Simón Bolívar foi o líder maior desse “nacionalismo revolucionário” latino-americano, e este seu nome, apenas, já basta para avalizar essa ideologia, a qual formou-se ao comando de homens tais como Tupac Amaru, San Martín ou José Artigas.

Ressurge na Europa, pouco antes do surgimento da ideologia comunista, como um outro nacionalismo, como um “nacionalismo revolucionário” socializante, ou até mesmo socialista, e antiimperialista, contrário ao imperialismo europeu, o qual, além de explorar as colônias americanas,asiáticas e africanas, explorava ainda as nações européias mais pobres; Giuseppe Mazzini foi o líder maior desse “nacionalismo revolucionário” na Europa.

O “nacionalismo revolucionário” europeu, como uma ideologia antiimperialista original, também influenciou o pensamento dos latino-americanos que souberam aprender dos europeus aquilo que fosse interessante e útil, desenvolvendo, no Novo Mundo, uma prática e uma lutaanticolonialista, a qual se desenvolveu na ação e no discurso de homens tais como “Tiradentes”, San Martín ou Giuseppe Garibaldi.

O “nacionalismo revolucionário” latino-americano, numa inversão do colonialismo cultural, influenciou mesmo a luta antiimperialista na Europa: as colônias latino-americanas muito ensinaram às nações pobres européias, com a luta e o comando de Giuseppe Garibaldi, e de sua mulher,Anita Garibaldi, revolucionários e considerados por alguns heróis tanto no Novo Mundo quanto no Velho Mundo – continuando (e vencendo) a luta antes comandada por Giuseppe Mazzini.

Oque é o Nacionalismo?

Ideologia segundo a qual o indivíduo deve lealdade e devoção ao Estado Nacional, compreendido como um conjunto de pessoas unidas num mesmo território por tradições, língua, cultura, religião ou interesses comuns, que constitui uma individualidade política com direito de se auto-determinar.